Grampos e Destorcedores Parte 2

Para se escolher qual tipo e tamanho de grampo usar, como falamos no post anterior, deve-se sempre começar no equilíbrio do equipamento para se buscar sempre a melhor performance, lembrando que não adianta colocarmos um grampo de 50lb de resisistência, onde a linha principal é 30lb, o leader 200lb segurando uma parada de isca com 150lb.

Exemplificando e segurança : Se o peixe for grande e quem estiver trabalhando o peixe no leader(wireman) fizer pressão demais, o ponto fraco será o grampo , que quebrará, o peixe irá escapar com a isca ou pior a isca solta, gerando um o risco do grampo voltar com grande pressão atingindo quem está puxando ou qualquer outro no barco, podendo causar um sério ferimento se atingida a face(sempre utilizem óculos na pesca de arremesso ou corrico).

Vale a pena lembrar que durante a pescaria tudo é moldável, podendo variar qual o tamanho de grampo com distorcedor a utilizar, considerando-se as condições de mar e vento, como também o tamanho e/ou o tipo de isca a ser usada,.

Os melhores grampos com distorcedores para se utilizar na pescaria oceânica de corrico são os que possuem o sistema de distorção com esferas(bilhas), a marca mais famosa é a Sampo(americana), mas existem hoje vários tipos e modelos de boa qualidade e eficiência, a diferença está na durabilidade, principalemnte com relação a resistência a oxidação. As cores também podem influênciar, geralmente encontramos nas cores prateados(cromados ou inox), pretos e oxidado escuro, a diferença é que os escuros podem proteger de eventuais e indesejados ataque de peixes com dentes(Barracudas e cavalas) nessa região, porque poem e/ou cortam a linha.

Boas pescarias e até a próxima !

 

SOBRE O AUTOR

Marcelo De Agostini

Marcelo de Agostini, natural do Rio de Janeiro pratica regularmente as atividades de pesca e caça submarina desde que tinha seis anos de idade, já pescou em todas as modalidades de pesca em água salgada. Faz pesca embarcada como comandante desde os seus quinze anos, quando pescava nas lagoas de Maricá/RJ e depois mar aberto. Participou de equipes em inúmeros torneios de diversas modalidades (Pesca Oceânica, Pesca Costeira de Fundo, Pesca em Baía), com dezenas de vitórias e vários pódios nessas competições. Participou de quatro edições do IGFA Offshore World Championship no México. Pratica pesca costeira, oceânica, noturna, de baía, de lagoas e de costões utilizando diversos equipamentos, técnicas e estratégias para cada tipo, local ou espécime alvo.

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