Posicionamentos das iscas durante o corrico na pesca oceânica

Posicionamentos das iscas durante o corrico na pesca oceânica

Posicionamentos das iscas durante o corrico na pesca oceânica

Quando chegamos na água azul com a temperatura ideal, a ansiedade é grande para colocar logo as iscas na água. Nesse momento e na correria, temos que tomar cuidado para não esquecermos de alguns detalhes básicos que podem evitar trapalhadas, riscos e perda de peixes.

Na área de pesca, com o barco em velociade de corrico, com todos os equipamentos de pesca no conves prontos, calibrados e isca a mão, é hora de lançar as isca na água,  mas nesse momento de euforia devemos prezar que procedimentos e etapas sejam seguidas.

A primeira é  o lançamento de um teaser na água a uma distância bem mais curta que a de trabalho.

A segunda é a abertura e preparação dos outriggers, posicionando as hastes e trazendo para próximo dos bordos os clipes.

O terceiro é o lançamento de pelo menos duas linhas com as devidas iscas, com diferentes distâncias e mais longe do barco, mas com o cuidado de não enroscar no(s) teaser(s), prender as mesmas nos clipes dos outrigger e levar até uns 10cm das pontas das hastes.

A quarta é preparar o “flat”e/ou os segundo clipes dos outriggers posicionando as icas também com distâncias variadas mas próximas ao final do(s) teaser(s), visando atrair os peixes que lá o visitarem.

O ideal durante todo “big game fishing”, é variar as posições das iscas durante a pescaria, testando sempre uma posição diferente que possa obter um melhor resultado em cada oportunidade. Vejam abaixo ilustrações sobre o posicionamento de linhas para pesca e não se esqueçam das curvas fechadas e do vento que prejudicam muito a performance das iscas e criam enroscos.

 

SOBRE O AUTOR

Eduardo Granda

Apaixonado por mar e aventuras, é proprietário do Estaleiro Victory Yachts, participou do desenvolvimento de todos os projetos dos modelos da Victory, caçador submarino e pescador de linha desde os 12 anos de idade, competiu na caça submarina dos 15 aos 23 anos, pelo ICAR, Iate Clube de Angra do Reis, Capitão Amador, possui mais de 80.000 milhas navegadas. Especialista em aparelhos eletrônicos, instalação, navegação de oceano e processos de fabricação de lanchas com compósitos de alta tecnologia e processos de infusão à vácuo.

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Na última quarta para quinta-feira, o comandante Igor Assad e sua equipe a bordo da lancha ZOOM, mais uma vez saíram em uma aventura “OVERNIGHT”.

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Saíram do cáis do ICI nas primeiras horas quarta-feira, para percar Marlin Azul às 55 milhas no rumo 180º  da barra do Rio de Janeiro. Ainda na quarta-feira tiveram dois Azuis na linha, um após alguns minutos de briga se soltou, o outro foi liberado com pouco mais de 30 minutos de briga no conjunto 80lb usando as consagradíssimas Amaral Lures.

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Também nesse dia tiveram mais três Marlins Brancos na linha, liberando um belo exemplar.

À noite, fizeram uma ótima refeição acompanhada das histórias, comentários e zoações sobre o ótimo dia de pesca.

Na quinta-feira, o dia foi espetacular… segundo o comandante: “Que dia !!!”

Tiveram na linha 4 Marlins Brancos e conseguiram liberar dois, e o pescador Rafael Ferreira foi o grande agraciado liberando um enorme e lindo Marlin Azul, que pelas medidas chegava fácil na impressionante marca dos 450kg de peso!

Parabéns Rafael e ao comandante Igor!

Até a próxima…

* O conteúdo deste post é de autoria e responsabilidade do autor. O Blog Pesca de Oceano não se responsabiliza pelo seu conteúdo.

SOBRE O AUTOR

Marcelo de Agostini

Marcelo de Agostini, natural do Rio de Janeiro pratica regularmente as atividades de pesca e caça submarina desde que tinha seis anos de idade, já pescou em todas as modalidades de pesca em água salgada. Faz pesca embarcada como comandante desde os seus quinze anos, quando pescava nas lagoas de Maricá/RJ e depois mar aberto. Participou de equipes em inúmeros torneios de diversas modalidades (Pesca Oceânica, Pesca Costeira de Fundo, Pesca em Baía), com dezenas de vitórias e vários pódios nessas competições. Participou de quatro edições do IGFA Offshore World Championship no México. Pratica pesca costeira, oceânica, noturna, de baía, de lagoas e de costões utilizando diversos equipamentos, técnicas e estratégias para cada tipo, local ou espécime alvo.

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O Bonito é um peixe oceânico que ocorre em quase todo o litoral do Brasil, sua principal característica é por ser um peixe de pele, com muita carne com sangue e óleo, o Bonito Cachorro, popularmente conhecido é o melhor da espácie para isca, não cresce muito bons exemplares chegam até 2kg, tem também o Bonito Pintado (com tres pintas pretas proximas as nadadeiras laterais descendo descendo para as peitorais pode chegar até a maisde 10kg , Bonito Serra, possui listras no dorso , muito apreciado pela culinária japonesa e por possuir dentes se assemelha as cavalas, bons exemplares chegam a mais de 5kg e o Bonito Listrado (Gaiado ou Barriga Listrada, também conhecido como bonito oceânico), é o mais comercial da família, muito cobiçado por atuneiros, eles chegam a mais de 15kg, sua carne é saborosa, para a culínaria e para a pesca.

O melhor tamamnho para se tirar filés para iscas, são de exemplares de até no maximo 2kg, porque quanto maior o peixe mais desperdício de carne ocorrerá.

Os filés podem ter tamanho variados dependendo do peixe alvo e tamnho do anzól mas a espessura raramente pode passar de 2 ou 3cm , o que obrigará a quem manusear a isca, em fazer aparas e descarte de carne, como se compra o peixe preço por kilo, além de desperdício é jogar dinheiro fora, sempre é melhor escolher peixes entre 1 e 2kg.

Para prepararmos o filé é muito simples, uma tábua, uma faca com uma lâmina de pelo menos 25cm, e inicie o corte de filé nas laterais proximo a fenda das guelrras até achar osso, virando a lamina no sentido da cauda fazendo o corte até o final, nos dois lados, se esta operação se der durante a pescaria, em seguida é só dimensionar a largura e comprimento de forma proporcional ao anzol utilizado, deixando sempre uma sobra para a isca trabalhar, balançando o que a faz liberar óleo e seus movimento atraem os peixes.

Caso esteja preparando para congelar, o melhor a fazer é distribuir os filés em cima de uma vasilhame amplo(caixa de peixe plastica ou similar), colocar os filés lado a lado e cobrir com uma espessa camada de sal fino ou mixturado com grosso, dependendo da quantidade pode colocar novos filés por cima empilhando entre as camadas de sal, o sal tem a função de reter o líquidos e óleos na carne, tembém pode ser usado para dessecar a isca, mas essa operação pe trabalhosa e se perde muito a qualidade da isca. Em seguida embale os filés de 4 em quatro no máximo e coloque no freezer , desde que os filés forem feitos de peixes frescos, utilizando boa quantidade de sal , embalados bem fechados, sob refrigeração  congelante constante, sua validade é indetermidada.

Aquí um vídeo que fiz demonstrando como fazemos.

Um abraço a todos, boas pescarias e até a próxima !!!

* O conteúdo deste post é de autoria e responsabilidade do autor. O Blog Pesca de Oceano não se responsabiliza pelo seu conteúdo.

SOBRE O AUTOR

Marcelo de Agostini

Marcelo de Agostini, natural do Rio de Janeiro pratica regularmente as atividades de pesca e caça submarina desde que tinha seis anos de idade, já pescou em todas as modalidades de pesca em água salgada. Faz pesca embarcada como comandante desde os seus quinze anos, quando pescava nas lagoas de Maricá/RJ e depois mar aberto. Participou de equipes em inúmeros torneios de diversas modalidades (Pesca Oceânica, Pesca Costeira de Fundo, Pesca em Baía), com dezenas de vitórias e vários pódios nessas competições. Participou de quatro edições do IGFA Offshore World Championship no México. Pratica pesca costeira, oceânica, noturna, de baía, de lagoas e de costões utilizando diversos equipamentos, técnicas e estratégias para cada tipo, local ou espécime alvo.

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Outriggers Parte 2

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Como já sabemos os outriggers, são acessórios muito importantes na pesca oceânica, no mercado existem diversas marcas, modelos e tamanhos (de 12 a 30 pés ou maior), todas importadas), eles podem ser instalados em qualquer tipo e tamanho de embarcação. Com a diversidade de marca e modelos, os acessórios para sua montagem e customização se multiplicam, bases, curva dos cachimos, varas, passadeiras, cabos, clipes, etc …

O funcionamento básico do outrigger, compreende na abertura da posição das varas, projetando-se para fora dos bordos, onde as linhas são presas a clipes que estão fixados nos cabos, que hasteiam os clipes para as extremidades das varas distanciando as linhas e as respectivas iscas da trilha de turbulência e espuma, a linha se desprenderá automaticamente do clipe quando houver um ateque de peixe.

Nessa postagem falaremos sobre a montagem básica e seus acessórios, para melhorar a performance da sua pescaria.

Após a instalação das bases nas bordas ou guarda mancebos, deve-se seguir a sequência de montagem abaixo:

– Fixar as varas nas bases na posição aberta para uso , para medir o cabo e o elástico da roldana ou anel de vidro.

– Após a medição do cabo e elástico, passar o cabo pelas passadeiras e pelo interior da roldana ou anel de vidro.

– Colocar no cabo pelas duas pontas os anteparos anti-trava(bolas cortiça ou bóias)

– Fixar os clipes de semi-travamento das linhas

– Fixar o elástico com anel de vidro ou roldana numa posição que estique o cabo e o elástico criando uma tensão curvando sensilvélmente a vara, isso ajuda o trabalho das iscas e dos clipes para não ficarem se soltando facilmente durante o corrico.

Se tiverem dúvidas ou precisem saber algo mais sobre os assuntos aqui postados, entre em contato através do blogue.

Abaixo seguem imagens de outriggers, até a próxima !!!!

* O conteúdo deste post é de autoria e responsabilidade do autor. O Blog Pesca de Oceano não se responsabiliza pelo seu conteúdo.

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Marcelo de Agostini

Marcelo de Agostini, natural do Rio de Janeiro pratica regularmente as atividades de pesca e caça submarina desde que tinha seis anos de idade, já pescou em todas as modalidades de pesca em água salgada. Faz pesca embarcada como comandante desde os seus quinze anos, quando pescava nas lagoas de Maricá/RJ e depois mar aberto. Participou de equipes em inúmeros torneios de diversas modalidades (Pesca Oceânica, Pesca Costeira de Fundo, Pesca em Baía), com dezenas de vitórias e vários pódios nessas competições. Participou de quatro edições do IGFA Offshore World Championship no México. Pratica pesca costeira, oceânica, noturna, de baía, de lagoas e de costões utilizando diversos equipamentos, técnicas e estratégias para cada tipo, local ou espécime alvo.

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Os outriggers, são acessórios muito importantes na pesca oceânica, consiste na instalação de bases fixas, onde se firmam hastes semi-rígidas de variados materiais (alumínio, fibra de vidro, fibra de carbono, bambús, etc …), as hastes são geralmente removíveis e retráteis, esse equipamento foi projetado para distânciar as iscas da embarcação e evitar enroscos em dias de muito vento e nas curvas mais fechadas e também  rastro de espuma gerado pela propulsão dos hélices na popa, posicionando as iscas na agua limpa e sem turbulência.

No mercado existem diversas marcas e modelos com vários tamanhos (de 12 a 30 pés ou maior) de outriggers (todas importadas), eles podem ser instalados em qualquer tipo de embarcação, nas lanchas de maior porte (acima de30 pés) sportfisheman (cabinadas), são grandes tubos cônicos de alumínio, reforçados com estaiamento de cabos de aço, com braços articulados  fixados nas bordas logo no início da estrutura da cabine , nas lanchas center console com T-top geralmente as basas das hastes são fixadas nas laterais do T-top,na altura do piloto, as hastes são geralmente de alumínio, retrátil e de redução tipo telescópio, também é muito comum na lancha center console, principalmente sem T-top, onde as bases são fixadas nos bordos na altura  comando onde fica o piloto.

Existem diversos tipos de outriggers, bases para os mesmos e também acessórios que são utilizados para esse fim, principamente em embarcações menores, rod holders (espera de caniço) extendidos e giratórios, que podem ser fixados em guarda mancebos, bordas e mesmo dentro de outro porta-caniço fixo, dezenas de combinações e alternativas podem podem ser adptadas para esse fim, irá variar da necessidade e situação de cada barco.

Abaixo seguem imagens de outriggers.

Na próxima postagem falaremos mais de como montar e usar o equipamento, até a próxima !!!!

SOBRE O AUTOR

Marcelo De Agostini

Marcelo de Agostini, natural do Rio de Janeiro pratica regularmente as atividades de pesca e caça submarina desde que tinha seis anos de idade, já pescou em todas as modalidades de pesca em água salgada. Faz pesca embarcada como comandante desde os seus quinze anos, quando pescava nas lagoas de Maricá/RJ e depois mar aberto. Participou de equipes em inúmeros torneios de diversas modalidades (Pesca Oceânica, Pesca Costeira de Fundo, Pesca em Baía), com dezenas de vitórias e vários pódios nessas competições. Participou de quatro edições do IGFA Offshore World Championship no México. Pratica pesca costeira, oceânica, noturna, de baía, de lagoas e de costões utilizando diversos equipamentos, técnicas e estratégias para cada tipo, local ou espécime alvo.

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